O ciclista para a economia: Os dois lados da mesma moeda – Augustos Corretora
O ciclista para a economia: Os dois lados da mesma moeda

Os dois lados da mesma moeda?

Assim, como as moedas, tudo tem dois lados, uma verdade, um posicionamento e uma escolha de foro íntimo por percepções, princípios e objetivos pessoais, sociais, profissionais e/ou corporativos.

Por assim ser, o que você hoje crê ser certo e bom para você, pode não ser para alguns, para muitos e amanhã, nem para você.

Mas, tenha certeza que são as consequências de nossas escolhas que regem, não apenas o caminhar de nossas vidas, mas da sociedade como um todo.

 

O ciclista para a economia: Os dois lados da mesma moeda

O impacto econômico do uso crescente da bicicleta como meio de transporte também é uma via de duas mãos cujas nossas escolhas podem ser benéficas ou prejudiciais para a economia global a curto, médio e longo prazo. 

Os dois lados da mesma moeda

Por um lado, o ciclista não utiliza suas economias e nem toma empréstimos de bancos ou financeiras para comprar um carro e arcar com os custos de documentação, emplacamento.

Também, não tem gastos anuais com seguro, IPVA e muito menos com revisões periódicas e com serviços de mecânica e lanternagem.

E, não gasta um centavo sequer com combustível e estacionamento pago.

Por outro lado, o ciclista contribui com o fomento econômico do mercado de bicicletas: indústria, comércio e prestação de serviços especializados.

Além, de contratar outros tipos de seguros como de vida e residencial, por exemplo.

Mais dois lados da mesma moeda

O ciclismo como atividade física cotidiana reduz a taxa de gordura corpórea, fortalece a musculatura, aumenta a capacidade aeróbica e reduz os riscos de doenças cardiovasculares.

Inquestionavelmente, o ciclista é uma pessoa muito mais saudável que não gasta muito dinheiro com remédios e nem é um frequentador contumaz de serviços médicos e hospitalares.

É, com toda a certeza, um cidadão muito mais produtivo.

O que é melhor para economia do país?

Alguém que gasta muito com a saúde ou quem entrega maior produtividade às atividades econômicas que geram riquezas?

Não responda ainda!

 

O ciclista para a economia: Dois dados estatísticos à considerar

Hoje, em média, cinco brasileiros perdem a vida em acidentes de trânsito por hora. O que equivale a 120 vítimas mortais diárias, 43.200 por ano, algo em torno de 432.000 vidas perdidas nos últimos dez anos.

E, mais de 1,6 milhão de vítimas de acidentes veiculares atendidas pelo SUS – Sistema Único de Saúde a um custo financeiro direto de cerca de mais de R$ 3 bilhões.

Sendo, que dessas mais de quatrocentas mil mortes causadas por acidentes de trânsito, 13 mil são de ciclistas que, segundo dados levantados junto aos Departamentos de Trânsito Estaduais, 60% forma vítimas de atropelamento.

O que dizem estes números?

Quanto mais investimento público no desenvolvimento de uma infraestrutura cada vez maior e mais segura direcionada ao ciclismo urbano, menor será o volume de acidentes fatais.

E, claro, para a economia do país por reduzir substancialmente a destinação de verbas ao Sistema único de Saúde.   

 

Outro dado estatístico a ser considerado:

“As perdas econômicas anuais devido aos congestionamentos em Nova York são da ordem de US$33,7 bilhões”. – COOKSON e PISHUE, 2017.

 

Economia sustentável: Um relevante lado da moeda

Saiba que os veículos motorizados emitem quase um quarto das emissões globais de gases de efeito estufa relacionadas à energia que em nada contribuem para o crescimento de uma economia sustentável.

Fundamental, para o desenvolvimento do bem-estar do ser humano e de regeneração da natureza, fatores imprescindíveis para a manutenção das atividades econômicas.

Afinal, o ciclista é bom ou ruim para a economia?

Dois lados de uma mesma moeda e apenas uma escolha!

 

Veja também:

Crescimento das bikes nos centros urbanos

1 Comment

  • FERNANDO AUGUSTO DA SILVA
    outubro 29, 2021 at 7:51 pm Responder

    Muito bom!!

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